Pensem a combinação de todos os benefícios, como amplitude de sortimento de produtos, instantaneidade, atualidade, análises comparativas e conveniência do e-commerce integrados com as experiências mais ousadas e disruptivas possíveis no ambiente de realidade virtual.
Você está, palidamente, desenhando o que vem por aí com o novo canal VR-Commerce.
Será tudo isso e muito mais.
E o que é mais importante, o novo canal está prestes a debutar e seu alcance e possibilidades são infinitos, à medida que o acesso à realidade virtual migre de ambientes sob controle, como malls e centros comerciais, para a casa dos consumidores.
Será, definitivamente, uma nova e mais desafiadora era para o varejo e os centros comerciais tradicionais.
Uma infinidade de novas alternativas estará sendo combinada para exponenciar a experiência e envolvimento dos Omniconsumidores 2.0, aqueles que terão acesso pessoal também ao VR-Commerce.
Os elementos estão quase todos disponíveis e estão sendo combinados para criar essa nova realidade.
A Realidade Virtual já está sendo usada para mostrar plantas residenciais, apartamentos, carros, hotéis, resorts e outros ambientes abertos ou fechados, permitindo uma visualização antecipada do que será o resultado efetivo futuro, facilitando a tomada de decisão dos consumidores.
A combinação da Realidade Virtual (VR) com a possibilidade de escolher e pagar por produtos e serviços, definindo a forma de entrega sem sair do ambiente da Realidade Virtual, a partir do que está disponível no e-commerce daquele operador varejista ou de serviços, cria o novo canal VR-Commerce, com um surpreedente potencial transformador no ambiente geral de varejo e centros comerciais. Especialmente por conta de sua evolução futura próxima, pela disseminação do uso da Realidade Virtual no ambiente doméstico e pelo maior e mais rápido acesso a essa possibilidade.
Ao incorporar o VR-Commerce nas alternativas de canais de escolha e preferência dos consumidores, teremos uma nova geração sendo desenvolvida, os Omniconsumidores 2.0, que deverá ser aquela mais presente para as gerações Zs e As, as que sucedem os Millenials.
Nossa imaginação coletiva ainda não está tão desenvolvida para idealizar o que poderá ser a nova estrutura e atuação do varejo, da indústria de bens de consumo e dos setores de serviços pela disseminação desse novo canal nos próximos anos. Poucos anos.
Mas vale muito começar a imaginar.
Por : Marcos Gouvêa de Souza
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